Textos de Alberto Moreira Ferreira
O lençol é como a noite
Sem uma gota de sangue
Há muito perdida 

O infinito está longe
E a casa é fria, pela
Primeira vez admito

Que não há amor em mim
E odeio pensar que o amor
Foi inventado pela assombração 

Pelas casas escondidas
Que não me odeiam 
E pelos bêbados ao espelho 
Que me vão odiar 

E ninguém tem nada com isso