Aparece desaparece
O corpo mais imóvel
Um barco tal outros
Num lugar como outros
A bordo o sentido desliza
Não há planos, estou calmo
O mar frio e o azul íngreme
No limbo não há chuva
Ondas luzes poesia querida
Poderia haver um cão e não
Há, há uma imobilidade
Nem mesmo vento, não há anjos
Nem bruxas, poderia haver deuses
Que não existem e não há, nem
É deus que procuro, a escuridão
Não é ainda nascida
Há uma cadeira, uma alma distante
Uma questão: posso ir embora; nem
mais nem menos