Textos de Alberto Moreira Ferreira
Tinha a bússola sem agulha, eu
Era um barco à deriva sem velas
Pensei ser o eterno filho da noite
O canino de konoha sem amor

Eu não preciso do calor da lua
Eu não vivo no covil da raposa
Não olhes para mim, antes a íris 
No fim à orfandade dos céus

E, pensei depois: sou o dissidente
O calor da lua está na minha cabeça 
Não importa a cor mas a sua raiz