Textos de Alberto Moreira Ferreira

É BriO do Covo

Aqui suprajacente mais leve 
O último bêbado aquele cujas
Botas ficam para depois antes
Do moinho do devia haver

Este é o bêbado do crepúsculo
Aquele que vê o sol nascer, o que
Trabalha e assiste a vida em pé
Ao anoitecer, O

Bêbado que desvanece e acorda
A vigília o que cheira fecha abre
As mãos e deixa livres as folhas
Este bêbado, O

É um bêbado como outros bêbados
Só não pára a paisagem para dormir
Não é um nem outro. É só o último
Dos dos últimos bêbados, é um amar
Odiar amar num amar
          Ir
              Ir
                  Ir