Aqui tão longe, aqui tão preto
O pardal pousa, pousa vai
Anda de galho em galho
Ele procura a esperança
Quer nascer, aquece-se
O eco do seu pio selvagem
Tsip com ou sem o assobio
Arrastado com ou sem o
Trilo final tee-teeooo
E'e'e'e'e teeooo, teeee
Diz-te que morreste
Que morremos após
Depois
De termos enfrentado
Limites, dias ruidosos
As ondas das estrelas
A consciência da estação
Dura do verão na voz das freiras
A boca da deusa da erva fruta e
Perfume de nariz de cheiro ruim
Pois no fim do verão ora nenhum
Sol nenhuma flor podem viver
Depois de seres feliz os mortos
Caídos na terra levam a mão
À boca, a tua felicidade acordou
A inveja do teu irmão, o pardal
O passer domesticus não se veste
Da urbanidade do beija flor amor
E na mão exangue onde outrora
A excelência
...
Enfim, embora a escuridão
Seja dos mortos a desilusão gela
E nós morremos no elevador