Textos de Alberto Moreira Ferreira
Vivemos sentados no bus, no ar
Balançando na rede no alpendre 
Como pavões agitados que a máquina 
Deu à luz pelo escuro dos escravos
Feitos a chicote para crescer a barriga
De grandes deuses mortos na cozinha

Nas sepulturas mostram a beleza 
Do metal retocado no photo editor
Sem as lágrima de Mi-oh island
Portanto de que me vale morrer
Se morria como vou morrer no meio
Da multidão amargamente sozinho